sábado, 28 de julho de 2012

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[...]"O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói – porque parece que vai acabar de repente. E o primeiro amor dói sempre demais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. 


O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós. Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo. Fica tudo ocupado. 


O primeiro amor ocupa tudo. É inobservável. É difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado.[...] Como acontece em todas as tragédias, o primeiro amor sofre-se principalmente por não continuar. Anos mais tarde, ainda se sonha retomá-lo, reconquistá-lo, acrescentar um último capítulo mais feliz ou mais arrumado. Mas não pode ser. O primeiro amor é o único milagre da nossa vida – e não há milagres em segunda mão. É tão separado do resto como se fosse uma primeira vida. Depois do primeiro amor, morre-se. Quando se renasce há uma ressaca. É um misto de «Livra! Ainda bem que já acabou!» e de «Mas o que é isto? Para onde é que foi?».
Os outros amores são maiores, são mais verdadeiros, respeitam mais as personalidades, são mais construtivos – são tudo aquilo que se quiser. Mas formam um conjunto entre eles. O segundo e o terceiro e o quarto, por muito diferentes, são mais parecidos [...] Mas é por ser insustentável e irrepetível que o primeiro amor não se esquece. Parece impossível porque foi. Não deu nada do que se quis. Não levou a parte nenhuma. O primeiro amor deveria ser o primeiro e esquecer-se, mas toda a gente sabe, durante o primeiro amor ou depois, que é sempre o último. [...] É por isso que o primeiro amor fica com a metade mais selvagem e inocente de nós. Seguimos caminho, para outros amores, mais suaves e civilizados, menos exigentes e mais compreensivos. Será por isso que o primeiro amor nunca é o único? Que lindo seria se fosse mesmo. Só para que não houvesse outro." _MEC






sábado, 21 de julho de 2012

Are You Living Your Dream?_

Draw a Map, find a Path, take a Breath...,
and Run [Fly]_

quarta-feira, 18 de julho de 2012

(...dos interruptores_)




Um hálito de Música ou de Sonho,

qualquer coisa que faça quase Sentir...,

qualquer coisa que faça não Pensar._FP





(...dos Interruptores_)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Tristeza num certo sentido até que ela é boa...



Ela faz ver outras coisas que a Alegria não deixa ver..._