terça-feira, 29 de dezembro de 2015

We all have souls of different ages…_



'And the world's got me dizzy again,

You think after 22 years I'd be used to the spin.

And it only feels worse when I stay in one place,

So I'm always pacing around or walking away...'_ BE

domingo, 20 de dezembro de 2015

'The soul that sees beauty… may sometimes Walk Alone…'_



'I could light the night up with my soul on fire,
I could make the sun shine from pure desire.'_JVM


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Passing through_



'No cais onde desaguam os pássaros não há caos. Apenas uma ordem invisível aos que não sabem fechar os olhos para voar...'_

domingo, 8 de novembro de 2015

'Há uma desproporção enorme entre a minha urgência e a lentidão de tudo.'




Se corre devagar o tempo, e o tempo
não corre, em que relógio contarei
os segundos que se demoram quando as
horas se precipitam, ou o amanhã
que nunca mais chega neste hoje
que já passou? 
O tempo só o é
quando o perdemos; e ao ver que
é tarde, não se volta atrás, nem
as voltas que o tempo dá o voltam
a fazer andar.
Por isso é que o tempo
nos dá tempo para o ter, se ainda
houver tempo; e se tivermos de o perder,
nenhum tempo contará o tempo que se
gastou para saber o que se perdeu, ou ganhou.' 

_Nuno Júdice

sábado, 31 de outubro de 2015

O resto..._ [temos este céu para abafar]



... aquilo que no Limite em que Tudo
se define, perde o Sentido_

domingo, 11 de outubro de 2015

[...]


We used to be human..._


(Foto: Daniel Rodrigues)

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Caro Amigo Racista,


'O problema és tu, não sou eu. O problema é seres racista, não é sermos amigos. Mas, na verdade, isso torna a nossa amizade um problema. Não te vou ensinar nada porque não tenho essa arrogância e muitas vezes estou errado, mas custa-me ver-te, ler-te, saber-te tão cheio de ódio e de certezas contra os refugiados. E provocas-me mau estar.

Outros amigos meus – que não têm amigos racistas – acham que eu não me devo preocupar com o que dizes contra pessoas que estão a morrer no fundo mediterrâneo, que estão a morrer a tentar atravessar fronteiras, que deixaram o que tinham para trás e transformaram-se em fantasmas sem pátria. Alguns dos meus amigos – que felizmente não são racistas – dizem que é perfeitamente normal que tu tenhas medo. Porque acham que tu não és má pessoa, apenas és mal-informado. E que eu não devo dar valor aos teus comentários.

Eu também acho que é normal teres medo – eu também tenho – porque o ser humano tem um potencial para o mal inesgotável. Mas o medo é como um tumor. O medo é como o cancro. Cresce, se não for estancado, mata se não soubermos lutar contra ele. E os teus comentários têm o valor de transportar esse medo para mais pessoas. De construir muros e cercas e divisões. Podia deixar-te a falar sozinho, mas o problema é que cada dia que passa estás mais acompanhado. E os teus amigos racistas e os meus amigos não racistas que não dão valor ao que é dito, tornam o ruído de uns e o silêncio de outros, uma sinfonia hedionda de negação aos mais básicos Direitos de um Ser Humano.

Porque tens informação manipulada por quem te quer racista. Mesmo quando não tens noção de que estás a ser racista. Porque, na verdade até nem serás má pessoa, mas quem é má pessoa serve-se de ti, como “a voz do cidadão normal”, para fazer passar a sua mensagem de ódio. E a voz do cidadão normal transforma-se na Voz do Dono.

Há racistas que ficam em cima da mesa, com o seu banquete, que não querem que mais ninguém apareça porque não querem partilhar as suas refeições. E depois há racistas que ficam debaixo da mesa, alimentados pelas migalhas que caem. Uns são o poder, os outros são o instrumento. Os primeiros pensam, os segundos obedecem a quem os manda odiar e nem sequer se suja a fazê-lo. Porque o receio de perder as migalhas leva à maldade.

Hoje és “patriota”, “português”, “cristão”. Pensas nos sem-abrigo. Nos desempregados. Porque são algo que te dá jeito para manteres o ataque à diferença. Porque, às vezes, tu não te medes por aquilo que és mas pela medida dos inimigos que tens. E se ontem os sem-abrigo eram algo que te incomodava, agora tens um perigo maior. Porque a ignorância leva ao medo que transforma todos os árabes em terroristas como quem te ensinava há uns tempos a pensar e te levava a crer que todos os homossexuais eram pedófilos.

Nem todos os alemães eram nazis, mas quem fechou os olhos e acreditou que os judeus iam para campos de trabalho, hoje acreditaria que os refugiados estão a ser colocados na Europa pelo Estado Islâmico. Porque às vezes é melhor escolher o caminho do conformismo. Ontem eram os pretos, os homossexuais, os que não rezavam como tu. Mas isso está fora de moda hoje. Hoje são os tipos que te impedem de ajudar os sem-abrigo, os que D. Afonso Henriques expulsou a muito custo, todos os outros que são dignos da atenção que nunca lhes deste antes porque eram mais pobres do que tu mas “menos escuros que os monhés que aí vêm”.

Caro ex-amigo racista, às vezes é preciso dizer adeus. Acho que devemos ver outras pessoas e eu acho que, mesmo com o teu direito à opinião no qual te escudas para vomitar imbecilidades, eu não te quero ver mais. Com o teu ódio, medo, ignorância e com o facto de seres perigoso como um terrorista e nem sequer teres noção disso.'_ Ricardo Salazar

domingo, 6 de setembro de 2015

'Sou eu. Trago os silêncios do costume. Posso entrar?'_



'Voltarei contigo ao chão das histórias, quando já não te lembrares onde aprendeste 
a voar.'

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Let me be still..._


sábado, 8 de agosto de 2015

Each day further away_


'Existe no silêncio tão profunda sabedoria que, às vezes..., ele transforma-se na mais perfeita resposta.'_FP

terça-feira, 7 de julho de 2015

Someone to lean on_


Quanto tempo leva o tempo a passar?
Um ano..., talvez mais se começares do início, talvez percepciones 10 anos ou mesmo a eternidade.
Quando as palavras são escritas ficam gravadas, à distância é como se não tivessem avesso. Fica pouco por dizer quando se usam as letras certas: e a verdade trespassa e esvazia qualquer olhar que tivesses guardado.
É disso que nos lembramos quando deixamos o nevoeiro entrar… ele apaga tudo o que é externo a ti. As sensações ficam mais claras, mais agora… ainda que a correria do dia-a-dia as tenha deixado algures numa algibeira esquecidas. Tem este poder de nos fazer olhar para dentro, num branco que sustém a respiração.

E a cada mergulho a alma mais leve. Aqui. Quanto maior o número de cicatrizes maior o tamanho das asas que as cobrem.
Naquele carril que seguimos de olhos fechados é isto que guardo: os pedaços que me reconstruí, mais do que aqueles que me eram ab initio, os lugares que foram meus e as pessoas que ficaram.


É só deixar o Nevoeiro entrar…_

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Escrever não é falar. É exactamente o oposto. É usar as palavras que se guardaram_


'Aprendi que vemos o que vemos, o que queremos ver e o que ninguém mais enxerga. Vemos tanto mais quanto a nossa disponibilidade de ver: viajamos para dentro de nós..., primeiro que tudo.


Como se regressa quando não se sabe porque se partiu?'_MST
- Black Florest -

terça-feira, 16 de junho de 2015

Never Again_



A nossa mente imagina mas não tem capacidade de concretizar.


_Dachau - Campo de Concentração

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Fog.



'Tenho pena dos homens que não têm asas... para voar por cima das coisas más.'_SMBA

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Cabe-me no silêncio_



'Tenho fome da extensão do tempo, e quero ser eu sem condições...'_FP

sexta-feira, 20 de março de 2015

[Eclipse]Wanting to leave is enough _




'There is a sunrise and a sunset every day and you can choose to be there for it. You can put yourself in the way of beauty.'_CS


domingo, 25 de janeiro de 2015

Shhhh_



'...não a podes cortar às fatias ou deixa de ser liberdade”_
Letras para quê?