domingo, 29 de dezembro de 2013

...Sorte(!)_



'Everything that drowns me, makes me wanna fly'_

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

'Sair da ordem. Cair na doçura do acaso. Trocar de caos.'_



'A memória é onde tudo acontece para nos pertencer...'_

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Ninety-six Percent_




Não há muita coisa que ainda nos choque, não mais. As notícias de todos os dias são como uma meada de acções e intenções que não se explicam pela boa vontade. São diários de crimes. Caixas negras. E no entanto, já não parámos de respirar quando as ouvimos. Estendem-se numa imensidão…, da atitude impensada ao mais sádico dos planos, mas todas reflectem um comportamento humano que vai muito além da área cinza, entre o certo e o errado. 

4% dos seres humanos são desprovidos de emoção: caixas vazias, apenas forradas de uma razão fria e lógica. Seria pois suposto que 96%… se preocupasse…


E assim, do início, digo-vos que poucas coisas ainda me surpreendem hoje… mas o Tráfico Humano é uma delas. 

Como é que, num Mundo que se diz civilizado e, maioritariamente, livre (que se pense no Mundo Ocidental: seja!)… existem pessoas que se acham superiores a outras ao ponto de se sentirem no direito de as venderem como mercadoria? 

Como é possível que isso se passe nas nossas ruas?
Como é possível que alguém que nasceu e cresceu na mesma época que eu, com o mesmo acesso à educação, à cultura, e à história… com uma noção clara e inerente do certo e do errado (ainda que haja uma imensidão de tons de cinza)… se sinta neste direito? No direito de roubar direitos? 
(Muito além de roubar pão, abrigo ou dinheiro…).



A Liberdade não pode ter um dono…, não pode ter sexo, cor ou religião… e muito, muito menos um preço_


'Its an ideal of which I'm prepared to die'_NM 




[Há comportamentos que de tão inacreditáveis parecem ficção.]



Conheço alguém que diria: 'Sabes? Não sei se já te disse…: Não gosto de pessoas.'_

domingo, 8 de dezembro de 2013

Off the Map_



'Unless I have someday...
Ran my wandering mind away'_FF

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

[LuA] _



'I know that it is freezing but I think we have to walk...'_ BE

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Depois do chão... [são dois degraus acima] _








'Os naufrágios são belos...
sentimo-nos tão vivos entre ilhas, acreditas?
e temos saudades desse mar,
que derruba primeiro no nosso corpo
tudo o que seremos depois.'_

terça-feira, 12 de novembro de 2013

|Reticências|








'Para um amigo tenho sempre um relógio

esquecido em qualquer fundo de algibeira.

Mas esse relógio não marca o tempo inútil.

São restos de tabaco e de ternura rápida.

É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.

É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.'


_AR

sábado, 9 de novembro de 2013

.


'It's not something I would recommend, but it is one way to live...
Cause what is simple in the moonlight, by the morning never is'_BE

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Toma... este Amor que é só de dar_





'Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. 

Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente..., mas nunca por força de imposição. 

Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue. Outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. 

Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. 
Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.'_ CL

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O nada é transparente, pode ser atravessado por gestos e preenchido_

'É tão bom ter a melhor ideia da vida. Mesmo que se tenha três ou quatro vezes por semana a melhor ideia da vida, é tão bom de cada vez que acontece. Ao encontrar-se um novo sentido, é o mundo todo que renasce. Uma boa ideia carrega em si o tamanho do mundo, uma espécie de felicidade incandescente.

A explosão de um fósforo: a ideia inicia-se num ponto. Existe um mistério essencial nesse instante que separa o nada de qualquer coisa. O nada é transparente, pode ser atravessado por gestos e preenchido. A ideia é qualquer coisa e, por isso, fascina, cativa a atenção, como as lareiras das manhãs de inverno. A ideia ateia-se, expande-se através do sentido. Uma ideia pode incendiar o mundo inteiro. Os exemplos são tantos, é desnecessário enumerá-los. As ideias são fogo, fazem corar as faces. Quando se tenta contar uma ideia, luta-se com os limites das palavras. Nesse momento, a esperança é que o outro se possa inclinar nas janelas dos nossos olhos e, descobrindo-se no alto de uma torre, possa ver tudo o que contêm, horizonte, distância.

Então, pode muito bem acontecer que o outro fique a olhar com o rosto impassível, anestesiado, pálpebras semidescaídas, até ao momento em que, perante o silêncio e a obrigação de se pronunciar, diz: não, acho que não vai correr bem. Nesse momento, há algo que nos é roubado. Perdemos as chaves de casa, estamos, de repente, numa cidade estrangeira, deixamos de saber quem somos. Nesse momento, há uma reação térmica, fogo versus gelo, e há um desapontamento sem direção. Não sabemos se estamos dececionados com o outro por não ter conseguido compreender o alcance da ideia que tentámos descrever, ou se estamos dececionados connosco próprios por não termos sido capazes de descrevê-la, ou se estamos dececionados com a ideia por não ser à prova de descrença. É como se perdêssemos para sempre algo insubstituível, um par de botões de punho que passaram de geração em geração.


Este é o momento de dizer a esses pessimistas disfarçados de prudentes, de racionais ou de razoáveis, que não. Dizemos não ao não deles. Quando nunca se tentou contradizê-los, parece difícil. As primeiras tentativas de resposta, magoadas, escorregam nas paredes da sua intransigência. Mas a prática demonstra que é incrivelmente fácil resistir-lhes, basta deixar que a sua descrença nos atravesse, basta transformá-la em silêncio, subtrair com uma seringa invisível todo o sentido à sua descrença, basta não acreditar nela. A sua deceção total e permanente para com o mundo não nos arrastará.
Além disso, o impossível deles, aquilo a que chamam "impossível" é a matéria a que aspiramos. Temos fome desse impossível e é nele que exercemos a nossa ação. Antes de serem possíveis, os telefones, os aviões ou os telecomandos eram impossíveis. Como é que alguém pode acreditar que duas pessoas sejam capazes de falar e ouvir-se a milhares de quilómetros de distância? Como é que alguém pode acreditar que máquinas a pesarem toneladas levantem voo carregadas de pessoas e atravessem oceanos? Como é que alguém pode acreditar que se possa apontar uma pequena caixa de plástico para um retângulo e, carregando em pequenos botões, se mude imagens em movimento na superfície desse retângulo, escolhendo entre dezenas de alternativas, que chegam por cabos enterrados no chão?


O impossível de antes sempre foi possível, apenas não tinha acontecido que alguém tivesse sido capaz de chegar até ele. Faltava a quantidade de pessoas que acreditaram, que perseguiram o filão até o demonstrarem e construírem. O mesmo acontece com o impossível de agora. O impossível de agora não deve ser muito diferente do impossível de antes. Por sua vez, o impossível mesmo impossível existia num e continua a existir no outro, mas como não pode ser distinguido do impossível que será possível no futuro, a hipótese mais criadora, aquela que propõe mais esperança é a que considera que tudo o que formos capazes de imaginar poderá ser materializado. Ou seja, todo o impossível poderá vir a ser possível. Assim, não há nenhum motivo para fazer cara de peido e dizer: não, acho que não vai correr bem. Em primeiro lugar, porque a imaginação expande o mundo, ou expande aquilo que somos capazes de ver nele, o que é a mesma coisa. Em segundo lugar porque é muito provável que o "correr mal" deles seja o nosso "correr bem".'


_José Luís Peixoto

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Eu que me aguente comigo e com os comigos de mim_



'Vi sempre o mundo independentemente de mim. 
Por trás disso estavam as minhas sensações vivíssimas, 
Mas isso era outro mundo. 
Contudo a minha mágoa nunca me fez ver negro o que era cor de laranja. 
Acima de tudo o mundo externo! 
Eu que me aguente comigo e com os comigos de mim.'
_FP (AC)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

_



Still need words?_

terça-feira, 1 de outubro de 2013

If my sky should fall_


'I closed my mouth
and spoke to you
in a hundred Silent ways.' _

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

[Varanda-Trovão]



'É necessário ter o caos cá dentro, para gerar uma estrela'_

domingo, 1 de setembro de 2013

Impulso [240 Volts]_



'Sou um fanático do excesso. Um doente pelo tudo. Ou então pelo nada.
Gosto de sentir o topo e odeio sentir o fundo. Mas se me dessem a escolher entre o fundo e a média altitude eu preferia o fundo.
Sem hesitar. Sem pensar duas vezes. Sem sequer pensar... Ou pensavas que não?'_PC

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

De braços abertos..._


'Por que razão tenho eu um horizonte? 
Da vida, eu espero o Infinito...'_

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Spread your wings_















  'How can I accept 
a limited definable self, 
when I feel, 
in me, 

all possibilities'_

segunda-feira, 29 de julho de 2013

[..que atravesse o Tempo e o Espaço] _


'Quando o Nascer-do-Sol termina, o Silêncio que se lhe segue ainda é dele'..._


quinta-feira, 18 de julho de 2013

mílanó_SR


'Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome'_

domingo, 7 de julho de 2013

Alma cheia_


 [Acho que abri os braços e descolei do chão]_

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Cor-de-Magia_


Entendido..._

quinta-feira, 13 de junho de 2013

"Há coisas que merecem um Tempo que lhes faça Sentido_"


(Fernando Pessoa   -  13 de Junho de 1888 - 30 de Novembro de 1935)



'Qualquer caminho leva a toda a parte.
Qualquer ponto é o centro do infinito.
E por isso, qualquer que seja a arte
De ir ou ficar, do nosso corpo ou espírito,
Tudo é estático e morto. Só a ilusão
Tem passado e futuro, e nela erramos.
Não ha estrada senão na sensação
É só através de nós caminhamos.'_ FP

terça-feira, 28 de maio de 2013

Redemption_


'I have to remind myself that some birds aren't meant to be caged.
[Their feathers are just too bright.
And when they fly away, the part of you that knows it was a sin to lock them up does rejoice. 
But still..., the place you live in is that much more drab and empty that they're gone.'_ 
The Shawshank redemption

domingo, 12 de maio de 2013

... das Palavras_

'Sempre amei por palavras muito mais
do que devia

são um perigo
as palavras

quando as soltamos já não há
regresso possível
ninguém pode não dizer o que já disse
apenas esquecer e o esquecimento acredita
é a mais lenta das feridas mortais

espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo
e vai cortando a pele como se um barco
nos atravessasse de madrugada



e de repente acordamos um dia
desprevenidos e completamente
indefesos

um perigo
as palavras

mesmo agora
aparentemente tão tranquilas
neste claro momento em que as deixo em desalinho
sacudindo o pó dos velhos dias
sobre a cama em que te escrevo' _AV

terça-feira, 7 de maio de 2013

BRU-TAL_



Color Run Coimbra - Do Céu_

~
Se não caiu, não cai mais.
A ponte de Sempre. Sensação: Asas nos Pés_

quinta-feira, 25 de abril de 2013

...*


'Perder-se também é Caminho'_

terça-feira, 16 de abril de 2013

Como é que se esquece alguém que se ama? _

Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?

As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar. Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.

É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si, isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

_MEC

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Da Sombra do Sol...


'Encostei-me a Ti,
sabendo que eras somente onda.
Sabendo bem que eras nuvem
depus a minha vida em Ti.

Como sabia bem tudo isso,
e dei-me ao teu destino frágil,
fiquei sem poder chorar,
quando caí.'

_ CM

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Explicas me?_



Há um Som que só se ouve no Vazio_

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Naufrágio_





Hoje partiste em pedaços a Alma de alguém, levaste-A contigo em partes. Desfocaste o Sentido.
E depois, como se fosse uma noite qualquer..., 
simplesmente fundes Te ao Céu_

domingo, 7 de abril de 2013

And still...


...the darkness comes_



sábado, 6 de abril de 2013

Na minha areia, eu amei o Teu mar_



Foi só.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Do Topo do Mundo_




'O Nosso Mal é  querer a Lua, como se houvesse forma de a obter. '_

quarta-feira, 20 de março de 2013

Direcção_







'Porque é bela a arte?...
Porque é inútil. 


Porque é feia a vida?...
Porque é toda fins e propósitos e intenções.
Todos os seus caminhos são para ir de um ponto para o outro.'
 _FP

segunda-feira, 18 de março de 2013

De onde eu vejo_



'Vivemos quase sempre fora de Nós, e a mesma vida é uma perpétua dispersão.
Porém é para Nós que tendemos, como para um centro em torno do qual fazemos, como os planetas, elipses absurdas e distantes.'_ FP

quarta-feira, 6 de março de 2013

...em Rascunho_

Lê-me..., sem que eu tenha que escrever_


Faço Paisagens com o que Sinto. 
Faço Férias das Sensações._ FP

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Arritmia_


Seríamos dois ou duas formas de um?_FP

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pormenores..._



'O resto é só Terra e Céu.'
_FP


(30.01.2013 - Dia Internacional da Saudade)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Thought of You_


'Não (Nos) repetirei em mais nenhum Lugar. Mas levo-Te aonde for.'_ 

Verona

sábado, 5 de janeiro de 2013

Desenganem-se...



As pessoas que nos mentem, não o fazem para nos proteger. 
Fazem-no para se protegerem a si próprias.
Sempre.
Não há excepções.
_B